domingo, 8 de agosto de 2010

A sua imagem e imperfeição


Quando Deus criou o universo, não foi porque se sentia só como muitos poetas e escritores costumam colocar em seus registros, digo isso porque se pensarmos sob essa perspectiva, seria o mesmo que questionar o porquê de não ter criado alguém equivalente em poder ou uma consorte, mesmo se assim o fosse, ainda haveria a disparidade entre criador e criatura.
Alguns mais céticos gostam de colocar em questão o motivo da criação para concluir que Ele criou a humanidade para fins de um joguete cósmico por estar entediado e ao mesmo tempo se reforça de forma colossal e sinérgico o descrédito que se dá às escrituras, assim desmembrando e reduzindo o Criador a um mero ponto de vista de crendice particular, muitas vezes baseados em pseudo-pesquisas ditas cientificas e tomadas como a verdade absoluta movida por controversas que no fim apenas causa confusão.
Conseqüentemente isso nos limita de forma inconsciente ainda mais o nosso conceito de eternidade e infinito, devido a estarmos espiritualmente caídos em um estado penoso e chegarmos ao ponto de sequer pensar em qual seria Seu propósito final se não fosse pela nossa queda. Esta desordem causada em nosso meio fez com que cada um de nós adotássemos um ponto de vista pluralista do que é a verdade, pois todas as crendices e superstições passaram a ser verdades, devido ao conceito de que ela está despedaçada, e seguir um preceito relativista onde ela apenas segue de acordo com o a época vigente.

Em conseqüência disso o individuo abraça conceitos humanistas e gnósticos, em maior ou menor grau no qual indiretamente buscam autonomia e liberdade, através de um processo constante de aprendizagem onde se propõem evolução mental e espiritual, usando de seus próprios critérios para se alcançar esse tipo de “nirvana”.


Esse tipo de filosofia transcedentalista vem sendo difundida por vários meios, desde elementos sutis como livros de auto-ajuda ou esotéricos no qual possuem conteúdos que propõem o melhoramento espiritual e usam como referencia grandes pensadores ou até mesmo as escrituras sagradas para validar estes tipos de sofismas sem que haja nenhuma ligação entre eles e se estende até correntes doutrinárias propagadas em larga escala como a teologia da prosperidade e o pensamento positivo.
Tal sincretismo tendencioso apenas serve para se criar um refugio espiritual no qual estimula o ser a ter fé em sim próprio e não no Criador, que por fim é rebaixado a uma mera substancia de divindade inconsciente que fica a mercê dos caprichos e vontades do ser humano, negando até mesmo o livre arbítrio de outros e de forma subliminar se exaltando como seu próprio deus.

No fim isso acaba por estimular cada um a se prender em sua própria realidade interior baseado em um retalho de pontos de vistas imperfeitos e a própria perfeição absoluta é mitificada como algo aberto a interpretações, resultando na redução do próprio Deus a uma mera referencia simbólica.



Isso faz com que voltemos aos primórdios da criação e refletirmos sobre a tentativa de Lúcifer em tomar o trono dos céus para si em virtude de seu orgulho e que por fim resultou em sua queda junto com a terça parte dos anjos.

Porém ele hoje fez com o homem que foi feito em imagem e perfeição entrasse em declínio com uma simples promessa de algo que ele próprio tentou e falhou ao se rebelar.  Nas escrituras sagradas diz que Lúcifer já está derrotado, porém vale pensar que essa derrota foi nunca ter aquilo que ele tanto almejou e agora aguarda seu julgamento, enquanto isso ele continua vendendo essa idéia falha para o homem que continua ingênuo, ao se auto-proclamar evoluído.
Acredito que deveríamos tomar como exemplo esta parte da história para que este erro não se repita conosco e cairmos no mesmo engano.

2 comentários:

  1. oi estou te seguindo por favor siga este pra mim
    sou divulgadora oficial dele http://rodrigoaiosa.blogspot.com/
    obrigado adorei o post

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  2. Que tópico fantástico!!! Meus parabéns. Espero que não abandones o blog, quero ser leitor dele!

    Fique na paz!

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